Os bárbaros de camisas brancas: Nazismo, Modernidade e Estética no filme A Onda (2008)

Autores

Palavras-chave:

Nazismo. Modernidade. Estética. A Onda. Cinema.

Resumo

O tema deste artigo é a pergunta levantada pelo filme alemão A Onda (2008), dirigido por Dennis Gansel: os ideais nazistas podem retornar no mundo contemporâneo? A Onda é baseado em uma experiência social real ocorrida na Califórnia em 1967, onde um professor de História procurou reproduzir com seus alunos uma simulação de autocracia, que se tornou perigosamente real. Analisando a sedução estética própria do nazismo, utilizaremos autores que pensaram a modernidade a partir de suas experiências pessoais como perseguidos políticos de governos autocráticos, tais como Walter Benjamin (1892-1940), Norbert Elias (1897-1990), Hannah Arendt (1906-1975), Eric Hobsbawm (1917-2012) e Zigmunt Bauman (1925-1917). Acreditamos que a análise desses autores converge, no sentido de considerar a ascensão do nazismo como sintoma de uma profunda crise cultural da modernidade.

Biografia do Autor

Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás

Doutor em Sociologia (UnB). Professor do curso de História e do Mestrado em Território e Expressão Cultural
do Cerrado, na Universidade Estadual de Goiás, em Anápolis.

Ademir Luiz da Silva, Universidade Estadual de Goiás

Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor na Universidade Estadual de Goiás
(UEG) nos cursos de História, Arquitetura e Urbanismo e no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em
Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER). Presidente da União Brasileira de Escritores – Seção
Goiás.

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Publicado

2022-05-18

Como Citar

de Oliveira, E. C., & da Silva, A. L. (2022). Os bárbaros de camisas brancas: Nazismo, Modernidade e Estética no filme A Onda (2008). Conexão - Comunicação E Cultura, 19(38). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/8510