Representação do hibridismo cultural em O Selvagem da Ópera

Autores

  • Marcia Mucha (UTFPR) Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Marcelo Fernando de Lima (UTFPR) Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar o romance O Selvagem da Ópera (1994), de Rubem Fonseca, a partir da ideia de hibridismo cultural representada pela personagem de Carlos Gomes, maestro que obteve projeção internacional com a ópera O Guarani, mas sofreu forte discriminação pelo fato de ser brasileiro e mestiço. O romance mostra os contratempos da trajetória do músico devido ao preconceito quanto à sua origem étnica e nacionalidade. A partir da análise da representação do hibridismo cultural, este trabalho visa destacar no romance de Rubem Fonseca a crítica ao ideal brasileiro de democracia racial e o etnocentrismo europeu.

Biografia do Autor

Marcia Mucha (UTFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre em Estudos de Linguagens pela UTFPR.

Marcelo Fernando de Lima (UTFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutorado (2010) em Letras (UFPR). Atualmente, é professor adjunto II da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Câmpus Curitiba, atuando no Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação (DALIC), na graduação em Comunicação Organizacional/Institucional e no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL). 

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Mucha (UTFPR), M., & de Lima (UTFPR), M. F. (2018). Representação do hibridismo cultural em O Selvagem da Ópera. ANTARES: Letras E Humanidades, 10(21), 121–133. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/6266

Edição

Seção

ARTIGOS E ENSAIOS