Fragmentos de cumplicidade: arte, museus e política institucional
Resumo
O presente trabalho procurou refletir sobre como dois diferentes museus brasileiros – o Museu Paulista e o Museu de Arte de Belém – representam a história de seu acervo por meio da eleição de uma obra de arte-símbolo. As escolhas demonstram uma complexa dialética da conservação e da contínua apropriação das coleções artísticas no seio de “representações” de certos momentos da história. Representações essas transmitidas, utilizadas, deformadas, esquecidas ao longo das diferentes negociações para compor a memória dos museus citados. Negociações que, de acordo com nossas especulações, podem fazer das próprias instituições reféns da necessidade que as comunidades locais têm de perpetuar, por meio da arte, um único sentido de determinado “momento histórico” em detrimento da discussão de tantos outros.Downloads
Como Citar
Oliveira, E. D. G. de. (2011). Fragmentos de cumplicidade: arte, museus e política institucional. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 7(13). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/688
Edição
Seção
Dossiê