Batismos de escravos e a reprodução da escravidão (Bagé, século XIX)

Autori

  • Marcelo Santos Matheus

Parole chiave:

Escravidão. Reprodução natural. Batismos.

Abstract

Durante muito tempo, a historiografia que tem como foco o escravismo brasileiro defendeu que a reprodução do mesmo, diacronicamente, dependia quase exclusivamente do tráfico atlântico de africanos escravizados. Contudo, a partir do caso da Capitania/Província de Minas Gerais, essa visão passou a ser contestada, com a reprodução endógena ganhando maior relevância. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo averiguar a importância da reprodução natural de escravos, mas em uma região ao Sul do Império do Brasil. Com efeito, foi possível perceber que, ao lado do tráfico atlântico, a reprodução da escravidão, no tempo, dependeu também do nascimento de escravos em território brasileiro. Para tanto, exploramos principalmente registros de batismos ao longo de quatro décadas, analisando também suas características gerais.

Pubblicato

2020-10-30

Come citare

Matheus, M. S. (2020). Batismos de escravos e a reprodução da escravidão (Bagé, século XIX). MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 19(37). Recuperato da https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/9309