Ecologia e Novos Movimentos Religiosos na Modernidade Tardia: um estudo da Seicho-no-Ie do Brasil

Autores/as

  • João Paulo de Paula Silveira UFGO

Palabras clave:

Novos movimentos religiosos. Modernidade tardia. Seicho-no-Ie do Brasil.

Resumen

O presente artigo se debruça sobre o lugar da ecologia na paisagem religiosa contemporânea a partir da Seicho-no-Ie, uma nova religião japonesa trazida para o Brasil pelos imigrantes. A partir de 1960, esse movimento deixou de ser uma religião étnica para se tornar uma religião de salvação universal. Sob a atual presidência mundial de Masanobu Taniguchi, neto do fundador, o movimento religioso assumiu nuanças ecológicas que revelam, como demonstraremos, a nuança contemporizadora dos novos movimentos religiosos. Sugerimos que movimentos como a Seicho-no-Ie se

relacionam dialeticamente com as expectativas e demandas do mundo hodierno. Esse processo promove o “reencaixe” da religião na modernidade tardia, ao mesmo tempo que define novos significados à experiência e às práticas religiosas que, no caso em questão, se expressam através do “reencantamento” da relação entre humanidade e natureza.

Cómo citar

Silveira, J. P. de P. (2016). Ecologia e Novos Movimentos Religiosos na Modernidade Tardia: um estudo da Seicho-no-Ie do Brasil. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 14(28). Recuperado a partir de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4225