Idéias que nadam contra a corrente: solidariedade de classe entre trabalhadores na Bacia do Prata
Palabras clave:
marítimos, internacionalismo operário, Bacia do PrataResumen
Neste artigo, sigo algumas pistas que ajudam a desvendar os contatos entre trabalhadores marítimos e suas organizações na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e no Brasil, particularmente no porto fluvial de Corumbá, no início do século XX. Para entender as atividades internacionais de resistência dos marítimos do Prata, escolhi o operariado de Assunção. A escolha não foi aleatória, mas pensada como uma ponte no meio do caminho, entre o Prata e Mato Grosso, por onde passavam ou se fixavam os homens e suas idéias. Na capital paraguaia, procurei caminhos que me levem, tanto para o Sul (Argentina e Uruguai) quanto para o Norte (Corumbá). A preocupação é encontrar indícios de movimentos organizados, em âmbito internacional, as suas referências e o norte seguido pelas associações de resistência dos marítimos assuncenhos e corumbaenses.