Processo de patrimonialização do Monumento à Mãe Preta de Passo Fundo

Autores/as

  • Diego José Baccin

Palabras clave:

Patrimônio, Monumento, Mãe Preta.

Resumen

Busco demonstrar como se deu, temporalmente, o processo de patrimonialização de um bem cultural coletivo localizado na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, que surgiu no início da segunda metade do século XIX, precisamente em 1863, em uma região (como as demais do território brasileiro) inserida no contexto escravagista do final do Segundo Reinado, protagonizado por uma mulher negra escravizada, que a historiografi a
regional consagrou se tratar de “Mãe Mariana”. Percorro, basicamente, a descrição de alguns momentos marcantes que denotam este processo de patrimonialização, entendido como a trajetória do bem cultural, suas relações e sua “valorização”. Para tanto, através da conjuntura dos séculos XIX e XX, com ênfase nas relações de poderes estabelecidas e nas disputas de memórias travadas entre sujeitos e instituições, recorro a fontes da imprensa local, sobretudo a notícias veiculadas no jornal O Nacional de Passo Fundo. Assim, realizo a análise do Monumento Chafariz da Mãe Preta sob três distintas categorias: religiosidade, localização e memória identitária.

Publicado

2022-04-25

Cómo citar

José Baccin, D. (2022). Processo de patrimonialização do Monumento à Mãe Preta de Passo Fundo. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 20(40). Recuperado a partir de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/10847

Número

Sección

Dossiê