O riso medieval na obra de Pieter Bruegel

Autores

  • Mara aparecida Magero Galvani UCS
  • Joãp Claudio Arendt UCS

Palavras-chave:

Riso. Carnaval. Jogo. Idade Média. Renascimento.

Resumo

O artigo aborda, através da leitura de sete imagens da obra visual de Bruegel, algumas questões que povoam a cultura cômica popular no período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, estabelecendo um diálogo com as meditações de Erasmo de Rotterdam e os relatos de François Rabelais acerca das inúmeras formas de manifestação do riso. O tolo, ou o cego ou o aleijão não se distingue como indivíduo, porque são corpos coletivos que emergem da vida diária da aldeia. Não são nem personagens excêntricas de um espetáculo teatral, tampouco atores cômicos, mas seres do povo que participam do processo civilizador no Ocidente até fins do século XV – problema aqui levantado a partir do conceito de civilização na perspectiva de Norbert Elias.

Biografia do Autor

Mara aparecida Magero Galvani, UCS

Doutoranda pelo Programa de Doutorado em Letras – Associação Ampla Universidade de Caxias do Sul (UCS) com o Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter).


Joãp Claudio Arendt, UCS

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade e do Programa de Doutorado em Letras – Associação Ampla UCS/UniRitter. Estágio Pós-
Doutoral pela Freie Universität Berlin.

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Publicado

2016-07-15

Como Citar

Galvani, M. aparecida M., & Arendt, J. C. (2016). O riso medieval na obra de Pieter Bruegel. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 15(29), 138. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4482

Edição

Seção

Artigos