Escutas poéticas e musicalidades dialéticas: ah, se meu ouvido falasse!

Autores

  • Felipe Gue Martini Centro Universitário FSG

Palavras-chave:

epistemologia, transmetodologia, escutas poéticas, musicalidades dialéticas, imagem dialética,

Resumo

O texto apresenta a noção de escutas poéticas e musicalidades dialéticas ao radicalizar dois pressupostos da transmetodologia de Maldonado et al. (2008): a) a indissociabilidade entre sujeito e objeto da pesquisa, e b) a ciência midiática como recurso material contemporâneo. A escuta, como produto sociocultural histórico, é epistemologia, objeto e técnica de pesquisa, amparada nas teorias de Schaeffer (apud CHION, 1999) e Szendy (2003). Escutar-se escutar e escutar os sujeitos se escutarem torna-se modelo metodológico, amparado na estética de Benjamin (2006) e na poética de Bachelard (1994). Por meio de escutas poéticas propõe-se relativizar as dimensões categóricas e imediatamente produtivas dos estudos de recepção midiática. O modelo metodológico descreve a estratégia de produção de dados sonoros enquanto técnica científica, ilustrado com um exemplo de aplicação, a musicalidade dialética intitulada À escuta em Portbou.

Biografia do Autor

Felipe Gue Martini, Centro Universitário FSG

Doutor em Comunicação (Unisinos), Mestre em Comunicação (Unisinos), Jornalista. Especialista em Projetos Sociais na Escola (UFRGS). Coordenador do bacharelado em Jornalismo e do tecnólogo em Cinema do Centro Universitário FSG. Pesquisador membro dos grupos Processocom e Rede Amlat.

 

Revisão ABNT e texto: Camila Cornutti Barbosa.

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Publicado

2019-03-06

Como Citar

Martini, F. G. (2019). Escutas poéticas e musicalidades dialéticas: ah, se meu ouvido falasse!. Conexão - Comunicação E Cultura, 17. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/6564

Edição

Seção

Conexão - Especial