Uma mulher narrada: a emergência de expedientes épicos em O dote, de Artur Azevedo, e suas implicações na representação de identidades de gênero

Autores

  • Rodrigo Cézar Dias (UFRGS) Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

O dote, Artur Azevedo, forma literária e processo social, teatro e epicidade, identidade de gênero.

Resumo

O presente artigo propõe uma leitura da comédia O dote, de Artur Azevedo, pautada pela observação da emergência de expedientes épicos no texto dramático enquanto sintomas de um processo de sedimentação de conteúdo na forma literária. A discussão se orienta a partir da hipótese de que as contradições sociais se materializam em contradições na forma dramática, dando centralidade, nesta análise, às dinâmicas de conformação de gênero e à representação da apropriação do modelo burguês de casamento em um Brasil fortemente enredado pelos laços patriarcais, situado a duas décadas da abolição da escravatura.

Biografia do Autor

Rodrigo Cézar Dias (UFRGS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Estudos de Literatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista CAPES.

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Publicado

2019-12-18

Como Citar

Dias (UFRGS), R. C. (2019). Uma mulher narrada: a emergência de expedientes épicos em O dote, de Artur Azevedo, e suas implicações na representação de identidades de gênero. ANTARES: Letras E Humanidades, 11(24), 102–125. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7836

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS DO DRAMA