Uma leitura de Elisa Lucinda pelo viés do pensamento decolonial do corpo e do gênero

Autores

Palavras-chave:

Decolonialidade, corpo, gênero.

Resumo

À luz das reflexões da escrita feminina negra muito ainda se tem a pesquisar acerca do sujeito enunciador. Essa análise concentra-se nas inquietações que problematizam as noções de corpo e de gênero a partir da estetização étnica do corpo feminino negro e do pensamento decolonial, na poesia da Elisa Lucinda. A partir de uma abordagem filosófica, observamos na relação de alteridade a dimensão da diferença entre raça e gênero, bem como significações hierarquizadas que legitimam o racismo e a vulnerabilidade da mulher. Concluímos, por meio dessa pesquisa, que o sujeito lírico é combativo às formas de opressão e que o seu corpo oferece resistência quando cria alternativas à ultrapassagem das barreiras de dominação do gênero masculino com o intento de descolonizar o corpo negro da mulher e de colocá-lo num mesmo plano valorativo e de reciprocidade dos gêneros. 

Biografia do Autor

Patrícia de Paula Aniceto (UFJF), Universidade Federal de Juiz de Fora

É mestre em Literatura Brasileira e doutoranda em Estudos Literários.

Nícea Helena de Almeida Nogueira (UFJF), Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutora e mestre eme Letras: Teorias da Literatura. Professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora na Graduação e Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários (UFJF).

Downloads

Publicado

2019-05-05

Como Citar

Aniceto (UFJF), P. de P., & Nogueira (UFJF), N. H. de A. (2019). Uma leitura de Elisa Lucinda pelo viés do pensamento decolonial do corpo e do gênero. ANTARES: Letras E Humanidades, 11(22), 303–321. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7107

Edição

Seção

Estéticas diaspóricas em literatura: corpos, existências e linguagens em trânsito