Trocando pernas, caindo de bruços: tangos de exílio de Augusto Boal, em Buenos Aires (1971-1972)

Autores

  • Patricia Freitas dos Santos (USP) Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Augusto Boal, teatro político, exílio latino-americano.

Resumo

O presente artigo aborda o primeiro momento do exílio compulsório do teatrólogo brasileiro Augusto Boal em Buenos Aires. Nosso objetivo é observar como os projetos de transformação social presentes na obra de Boal desde sua atuação como diretor do Teatro de Arena de São Paulo sofrem uma importante inflexão a partir do exílio. Ao que parece, o tom democrático e internacionalizante torna-se o eixo gravitacional de um trabalho que procurou sobreviver a despeito da distância geográfica em relação ao Brasil e do cerceamento ideológico na América Latina como um todo. Para tanto, foi selecionada a peça El Gran Acuerdo Internacional del Tío Patilludo, cuja chave negativa é, no mínimo, sintomática de um período em que o exercício da autocrítica era instrumento primordial para a sobrevivência da arte de esquerda.

Biografia do Autor

Patricia Freitas dos Santos (USP), Universidade de São Paulo

Bacharela em Letras (português e inglês) pela Universidade de São Paulo. Mestra em Artes Cênicas pela mesma universidade com pesquisa sobre o exílio latino-americano de Augusto Boal.

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Publicado

2017-09-04

Como Citar

dos Santos (USP), P. F. (2017). Trocando pernas, caindo de bruços: tangos de exílio de Augusto Boal, em Buenos Aires (1971-1972). ANTARES: Letras E Humanidades, 9(17), 135–154. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/4802

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