A "Frágua do Amor", de Gil Vicente: a questão do si mesmo como outro

Autores

  • Flávia Maria Schlee Eyler (PUC-RJ) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Palavras Chave, Identidade. Identidade narrativa. Teatro. Tragicomédia. Gil Vicente

Resumo

O trabalho pretende apresentar uma leitura da tragicomédia vicentina, a Frágua do Amor (1525), através da variabilidade das identidades desejadas por alguns de seus personagens, o que, do nosso ponto de vista, traz novas reflexões sobre o lugar do homem em um mundo em mutação como o do Renascimento, até então garantido exclusivamente pela cosmovisão medieval. Nesse caso, o conceito de identidade narrativa, elaborado por Paul Ricoeur, parece-nos adequado, na medida em que aponta novas possibilidades que se ligam a outras compreensões do tempo vivido e do tempo narrado. O teatro de corte torna-se, então, um lugar privilegiado para a percepção de sonhadas alternativas.

Biografia do Autor

Flávia Maria Schlee Eyler (PUC-RJ), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

* Mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense; Doutorado em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; professora da Graduação e da Pós-Graduação do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; pesquisadora com alunos PIBIC no projeto: “historicidade da retórica e literatura greco-romana” e coordenadora da área de história Antiga e Medieval da PUC-Rio.

 Link: http://lattes.cnpq.br/8964179732124324

 


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Publicado

2016-12-05

Como Citar

Eyler (PUC-RJ), F. M. S. (2016). A "Frágua do Amor", de Gil Vicente: a questão do si mesmo como outro. ANTARES: Letras E Humanidades, 8(16), 141–152. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/3370

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS