"Girassóis para a mulher-menina”: corpo e gênero em “Agda”, de Hilda Hilst

Autores

  • Luciana Borges (UFG) Universidade de Caxias do Sul

Resumo

O presente artigo apresenta uma leitura dos contos homônimos "Agda", de Hilda Hilst, em termos da representação do corpo feminino e do gênero, bem como da matéria corporal enquanto item de (des)agregação do ser. Integrantes do volume Kadosh (2002), os textos apresentam estratégias narrativas e formatos diferenciados. No entanto, conectam-se pelo título, pela nomeação da protagonista e por temas recorrentes, como o comportamento transgressor de Agda, por exemplo. A precariedade do corpo, as investiduras socioculturais sobre a velhice, as imposições da coletividade sobre a beleza e juventude femininas se aliam à composição da sexualidade e do erotismo como experiência interior (BATAILLE, 2004). O objetivo é analisar esses itens desde uma perspectiva do gênero, nos termos de Butler (2003

Biografia do Autor

Luciana Borges (UFG), Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Borges (UFG), L. (2014). "Girassóis para a mulher-menina”: corpo e gênero em “Agda”, de Hilda Hilst. ANTARES: Letras E Humanidades, 6(11), 46–66. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/2846

Edição

Seção

DOSSIÊ HILDA HILST