A conceitualização da violência por esquizofrênicos em surto

Autores

  • Letícia Adriana Pires Teixeira (Estácio/UECE)
  • Kaline Girão Jamison (UFC)

Resumo

Pesquisamos a categoria violência, verificando a escala de prototipicidade a partir de exemplares apontados por informantes em surto esquizofrênico. Quisemos constatar se havia diferenças significativas entre as escalas de prototipicidade propostas por esses informantes e, existindo diferenças, se elas implicavam em reconhecimentos distintos entre os melhores e os piores exemplares dessa categoria. Adotamos, como referencial teórico, os postulados de Rosch, Gray e Boyes-Braem (1976a), Lakoff (1987), Eysenck e Keane (1994), Medin e Ross (1996), Jacob e Shaw (1998) entre outros. Constatamos que os doentes de esquizofrenia mantiveram a capacidade de  categorizar a violência de forma similar ao período de remissão da doença. O sinônimo mais citado para violência foi "prisão". Em harmonia com tal preferência, disseram que a maior violência era estar preso.

Biografia do Autor

Letícia Adriana Pires Teixeira (Estácio/UECE)

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

Downloads

Como Citar

Teixeira (Estácio/UECE), L. A. P., & Jamison (UFC), K. G. (2012). A conceitualização da violência por esquizofrênicos em surto. ANTARES: Letras E Humanidades, 4(7), 208–218. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/1555

Edição

Seção

DOSSIÊ REPRESENTAÇÕES DE VIOLÊNCIA NA LINGUAGEM: COGNIÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE