Jorge Amado e as identidades às margens
Abstract
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as experiências de identidades remetidas às margens, aqui simbolizadas nas imagens de "povo" do candomblé, instâncias conceituais qualificadas e práticas religiosas vivenciadas em boa parte da obra de Jorge Amado. Para tanto, o romance Jubiabá é tomado como recorte do que se convencionou chamar de primeira fase amadiana, caracterizada pelo comprometimento com as propostas socialistas. Como símbolos da segunda fase, selecionam-se Os pastores da noite e, principalmente, Tenda dos milagres, obras marcadas pela visão das implicações culturais e antropológicas com que a Bahia é ali recortada. Observam-se, assim, diferenças no tocante às formas de trabalhar a resistência dos povos colocados às margens. Revelam, estas diferenças, um deslocamento da perspectiva econômica e de classe para o enfoque de ordem cultural.How to Cite
Teixeira Sobrinho (UNEB), A. C. M., & Magalhães (UNEB), C. A. (2011). Jorge Amado e as identidades às margens. ANTARES: Letras E Humanidades, (4), 141–160. Retrieved from https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/576
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ARTIGOS E ENSAIOS