O bovarismo de Rubião
Abstract
Num pequeno artigo incluído no volume Preto e branco, de 1956, Augusto Meyer introduz o termo pela voz dum suposto leitor que, perplexo diante do neologismo, pergunta: “mas afinal de contas, que é bovarismo?” Antes de responder, o ensaísta, um tanto à maneira de Machado de Assis, cutuca a curiosidade de quem o lê com este toque de ironia: “À primeira vista, ‘bovarismo' é uma dessas fragatas embandeiradas, para encher o olho do leitor incauto. Dita assim, sem mais nem menos, ou escrita, logo toma uns ares de falsa profundidade, de esperteza preciosa, de puro neologismo sem raízes humanas”.Downloads
How to Cite
Barbieri (UERJ), I. (2010). O bovarismo de Rubião. ANTARES: Letras E Humanidades, (1), 02–20. Retrieved from https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/295
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Section
ARTIGOS E ENSAIOS