O problema da morte na poesia de Teixeira de Pascoaes

Autores

Palavras-chave:

Morte. Finitude. Existência. Poesia. Filosofia.

Resumo

Neste artigo, propomos investigar o tema da morte na poesia de Teixeira de Pascoaes. Tendo em conta sua vasta obra, compreendo cinco décadas de produção literária, entre o verso e a prosa (filosófica), tomaremos como objeto de análise a obra O Doido e a Morte, de 1913, com o objetivo de argumentar que a finitude existencial na obra de Pascoaes põe em relevo menos uma dialética da morte e mais uma “coincidentia oppositorum” entre morte e vida, fazendo do tema uma das principais linhas de força de seu pensamento poético-filosófico. Com isto, será necessário situar nossa investigação em um espaço de “entremeio”, entre a Filosofia e a Literatura, que nos auxilia a delimitar uma hermenêutica filosófico-literária da morte em Pascoaes. Espera-se, portanto, demonstrar o cariz ontológico presente na poesia deste autor que se firma como um dos nomes mais significativos da literatura portuguesa do século XX.

Biografia do Autor

Rodrigo Michell Araujo, Universidade do Porto, Portugal

Doutor em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal (2020). Possui mestrado em Letras (Estudos Literários) pela Universidade Federal de Sergipe (2014), onde foi professor substituto de Literatura Portuguesa. É Investigador Colaborador do grupo "Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal", ligado ao Instituto de Filosofia da Universidade do Porto. Também é membro colaborador do GT "Épica, filosofia e religião" do CIMEEP (Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos Épicos), ligado à Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2020-09-05

Como Citar

Araujo, R. M. (2020). O problema da morte na poesia de Teixeira de Pascoaes. ANTARES: Letras E Humanidades, 12(26), 49–68. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/8735

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS