Aspectos sociais em Clarice Lispector: uma leitura de A bela e a fera ou a ferida grande demais

Autores

  • Maria Fernandes de Andrade Praxedes (UERN) Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Manoel Freire Rodrigues (UERN) Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Representação, social, Clarice Lispector.

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre aspectos sociais em Clarice Lispector, mais precisamente no conto “A bela e a fera ou aferida grande demais” (2016). A nossa intenção é apontar uma escrita clariceana voltada para dois mundos distintos: o primeiro, representado por Carla e a sua autoconsciência da realidade que a separa de outros estratos sociais, e o segundo, patenteado pela figura do mendigo da calçada de Copacabana que representa o abandono e a miserabilidade do homem diante de uma sociedade excludente e classificatória. Com isso, procuramos problematizar os dramas interpessoais e as diferenças entre a simetria da estética dos padrões de beleza e dos status instituídos pela sociedade do olhar.  Dito isto, constatamos a preocupação da autora em tecer uma denúncia à realidade que separa os sujeitos socialmente marginalizados.

Biografia do Autor

Maria Fernandes de Andrade Praxedes (UERN), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutoranda do Programa de Pós-gradiação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. 

Manoel Freire Rodrigues (UERN), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutor em Teoria Literária.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

de Andrade Praxedes (UERN), M. F., & Rodrigues (UERN), M. F. (2017). Aspectos sociais em Clarice Lispector: uma leitura de A bela e a fera ou a ferida grande demais. ANTARES: Letras E Humanidades, 9(18), 211–223. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5534

Edição

Seção

REPRESENTAÇÕES DO SOCIAL EM CLARICE LISPECTOR