Do banal ao poético: transposição e (re)encenação de significados em versos imagéticos de José Paulo Paes

Autores

  • Maurício Guilherme Silva Jr. (UniBH) Universidade de Caxias do Sul

Resumo

Neste artigo, analisam-se as estratégias poéticas do escritor paulista José Paulo Paes (1926-1998), que, em obras influenciadas pelo espírito inquiridor dos modernistas brasileiros e pela ânsia experimental da Poesia Concreta, promove a polissêmica transposição de imagens do cotidiano às páginas dos livros. Nesse sentido, para além de reconstituir características centrais à trajetória literária de Paes, desconstroem-se, por meio da análise de quatro de seus poemas visuais, os métodos de ressignificação de sentidos resultantes das "brincadeiras" imagéticas. Do ponto de vista teórico, no que tange às concepções e estratégias dos discursos metafóricos e metonímicos, recorre-se a Croft (1993), Dirven (1993), Lakoff e Johnson (1980), Johnson (1987) e Silva (1997). Para discutir o uso das novas tecnologias da informação e os processos de hipertextualidade, recorre-se a Lévy (1993) e Mielniczuk (2012).

Biografia do Autor

Maurício Guilherme Silva Jr. (UniBH), Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Silva Jr. (UniBH), M. G. (2015). Do banal ao poético: transposição e (re)encenação de significados em versos imagéticos de José Paulo Paes. ANTARES: Letras E Humanidades, 7(14), 336–353. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/3839

Edição

Seção

DOSSIÊ MULTIMODALIDADE DA LINGUAGEM E METÁFORAS VERBAIS E VISUAIS