Leitura d"O invasor"

Autores

  • Luciano Barbosa Justino (UEPB) Universidade de Caxias do Sul
  • Waldívia de Macedo Oliveira (UEPB)

Resumo

Nosso objetivo neste artigo é fazer uma leitura da novela O invasor, de Marçal Aquino, com o intuito de avaliar em que medida os movimentos de sentido da obra centrados nos três protagonistas não conseguem conter os muitos furos que os contatos e os contágios com os "outros da trama" potencializam. Partimos da premissa de que O invasor é um texto sobre os encontros com a alteridade a exigir da leitura uma ética política que seja capaz de desvelar aquilo mesmo que o realismo literário nega por sob a máscara da objetividade. Para tanto, compreendemos o realismo como um modo necessariamente ambivalente e barroco de semiotizar tais encontros, é tanto clausura como potência de diferenciação. Dar conta dos silenciamentos que um real sempre em falta encena é a tarefa da crítica como leitura à revelia da própria obra, em uma tal leitura é a primeiridade dos segundos que revela toda a riqueza dos muitos.

Biografia do Autor

Luciano Barbosa Justino (UEPB), Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Justino (UEPB), L. B., & Oliveira (UEPB), W. de M. (2015). Leitura d"O invasor". ANTARES: Letras E Humanidades, 6(12), 116–126. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/3178

Edição

Seção

DOSSIÊ MARGINALIDADES LITERÁRIAS E RUMOS DA CRÍTICA