Do invisível engarrafado: história, memória, cultura material e as Águas de Melgaço na Manaus da borracha
Palavras-chave:
Cultura Material, Memória, Águas de MelgaçoResumo
Este artigo procura apresentar o potencial que um artefato possui enquanto potencial de conhecimento para a Arqueologia e para a História. Fala-se de memória enquanto constituinte do estudo da cultura material e seus aspectos, bem como a importância de se considerar o âmbito simbólico nos mesmos. Ao se analisar o contexto histórico-social de uma Manaus que esteve submersa num boom da borracha, busca-se fundamentação nas metodologias oferecidas pela Arqueologia Histórica, assim como na utilização da interdisciplinaridade. Mostra-se que, as garrafas da marca “Águas de Melgaço”, antes esquecidas, proporcionam, um vislumbre de uma sociedade manauara do final do século XIX e início do século XX, assim como costumes e modos de vida; como meio de segregação social, objeto de consumo, ou meio de alcançar uma saúde desejada. O invisível engarrafado é mostrado quando se busca estudar os elementos que participaram da formação da sociedade manauara, nesse caso, uma marca de água importada.Downloads
Publicado
2017-09-11
Como Citar
Santos, T. L. P., & Medeiros, S. L. de. (2017). Do invisível engarrafado: história, memória, cultura material e as Águas de Melgaço na Manaus da borracha. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 16(31). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4930
Edição
Seção
Artigos