Juramos que o réu é um homem pacífico, trabalhador e incapaz de tentar contra a existência de seu semelhante: nacionais e italianos e a construção da diferença

Autores

  • Daniela Vallandro de Carvalho Centro Universitário Franciscano (Unifra)

Palavras-chave:

conflitos étnicos, italianos, nacionais, identidade

Resumo

Este artigo trata da construção das fronteiras étnicas e de conflitos simbólicos entre imigrantes italianos e indivíduos nacionais residentes na região da antiga Quarta Colônia de Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, em princípios do século XX. Buscamos evidenciar as estratégias dinâmicas e situacionais de diferenciação construídas por esses indivíduos em seus embates cotidianos, cujos discursos elitistas vigentes foram apropriados ou mesmo reelaborados pelos imigrantes, na tentativa de construir representações favoráveis sobre si e sobre o grupo ao qual pertenciam, mesmo quando se envolviam em conflitos violentos como o assassinato de que trataremos aqui. Da mesma forma, buscavam ocupar espaços socais naquela sociedade que recém se instalava; espaço territorial e social já há muito ocupado por nacionais, desfazendo-se o mito do vazio demográfico em áreas de imigração assistida.

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Como Citar

de Carvalho, D. V. (2011). Juramos que o réu é um homem pacífico, trabalhador e incapaz de tentar contra a existência de seu semelhante: nacionais e italianos e a construção da diferença. MÉTIS: HISTÓRIA & CULTURA, 4(8). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1230

Edição

Seção

Dossiê