Alimentação vegana e treinamento de força: possíveis contribuições para a composição corporal e o perfil bioquímico

Autores

  • Valeska Peruffo

Resumo

O objetivo deste estudo é verificar as possíveis contribuições do treinamento de força para acomposição corporal e o perfil bioquímico de um sujeito adepto da dieta vegana. Trata-se de estudo decaso, tendo como amostra um sujeito do sexo feminino, de 31 anos de idade, praticante de treinamento deforça e adepto da dieta vegana. A participante foi submetida a um período de 20 semanas de treinamentode força, realizado quatro vezes por semana, com oito a dez exercícios para vários segmentos corporais,sendo três séries de 12 repetições cada. A análise dos dados foi realizada através da avaliação das dobrascutâneas, circunferência da cintura e do quadril para a obtenção dos valores do Índice de Relação Cintura-Quadril, perímetros corporais, exames bioquímicos e Teste de 1 RM, todos esses pré e pós-período detreinos. Os resultados obtidos constataram redução nos níveis de todas as lipoproteínas plasmáticas e dosvalores das séries hematológicas, com exceção do hematócrito, que apresentou pequena elevação. Emrelação aos perímetros, esses apresentaram redução nas medidas da cintura, do abdome e quadril eaumento das circunferências do tórax, dos braços, das coxas e panturrilhas. Houve alteração positiva nacomposição corporal e melhora relativa no ganho de força. Baseando-se nos resultados descritos,concluiu-se que a dieta vegana pode atender às demandas nutricionais quanto às necessidades para aprática de treinamento de força desde que seja bem-equilibrada.

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Como Citar

Peruffo, V. (2015). Alimentação vegana e treinamento de força: possíveis contribuições para a composição corporal e o perfil bioquímico. DO CORPO: Ciências E Artes, 5(1). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/docorpo/article/view/4005