Mensagens Pintadas – Viagens comunicacionais no grafismo de mulheres indígenas

Autores

Palavras-chave:

Mulher indígena. Amazônia. Comunicação. Linguagens corporais. Identidades e resiliência.

Resumo

Compreender enlaces entre comunicação, cultura e democracia a partir do grafismo indígena é a viagem pretendida neste artigo, tendo como porto a Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN), em Manaus (AM) e como lugar de observação a pintura de rostos de indígenas. O rosto é superfície e mapa de culturas, identidades, pertencimento, comunicacional e, nessa abordagem, da resiliência indígena, dos conflitos de aceitação e de negação, da violência simbólica, da reafirmação e da rejeição. O ato de pintar-se, ser pintada, apresentar-se e representar promove instigações sobre outros exercícios comunicacionais amazônicos para além do modelo hegemônico da comunicação. São manejadas como remos nos afluentes amazônicos as noções de rostidade (DELEUZE, GUATTARI, 1996) e ecossistemas comunicacionais na interface com o diálogo possível (MEDINA, 2003, 2011) na prospecção da participação de outros sujeitos. A AMARN é laboratório e as mensagens pintadas nas e das mulheres o arcabouço subjetivado das narrativas.

Biografia do Autor

Ivânia Vieira, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Professora Associada I da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC-UFAM). Doutora em Processos Socioculturais na Amazônia; coordena a linha 3 - Expressões Amazônicas, Imaginário e Comunicação, do grupo de pesquisa Mediação – Comunicação, Complexidade e Culturas (FIC- UFAM); pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPG-CS), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

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Publicado

2022-05-18

Como Citar

Vieira, I. (2022). Mensagens Pintadas – Viagens comunicacionais no grafismo de mulheres indígenas. Conexão - Comunicação E Cultura, 19(38). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/9722