A objetividade jornalística como utopia indispensável ou como referência controversa

Autores

  • Rafael da Silva Paes Henriques professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da UFES. http://orcid.org/0000-0002-1812-5886

Palavras-chave:

Teorias do Jornalismo. Objetividade Jornalística. Groth. Genro Filho.

Resumo

Este artigo quer indicar que o que se pretende com – e o que se espera de – notícias sobre as declarações do presidente da República, frente à pandemia do Covid-19, depende diretamente do que se entende como sendo a objetividade jornalística, devido à centralidade dessa noção para a atividade de produção de notícias. Para cumprir com essa tarefa, vamos apresentar e discutir filosoficamente duas diferentes maneiras de se compreender esse conceito, para, em um segundo momento, avaliar como cada uma dessas respostas para o problema da adequação da realidade primária, à realidade midiática, pode explicar as escolhas realizadas pelos jornalistas na cobertura de declarações de autoridades públicas. Concluímos que tanto o intersubjetivismo como a dialética não oferecem justificativa conceitual para a ausência de vozes que contradigam as falácias do presidente, na mesma unidade informativa.

Biografia do Autor

Rafael da Silva Paes Henriques, professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da UFES.

Doutor em Filosofia pela UFRJ e pós-doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA.

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Publicado

2022-10-16

Como Citar

Henriques, R. da S. P. (2022). A objetividade jornalística como utopia indispensável ou como referência controversa. Conexão - Comunicação E Cultura, 20(39). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/8563