A ação dos correspondentes na cobertura do impeachment de Dilma Rousseff: entre o ato presencial e os constrangimentos nas rotinas produtivas
Palavras-chave:
Práticas jornalísticas. Rotinas produtivas em jornalismo. Correspondentes. Ato presencial. Constrangimentos.Resumo
Discutimos, neste texto, a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff, decidido em 31 de agosto de 2016 e compreendido como uma situação extrema no contexto das práticas jornalísticas. Focando-nos especificamente na ação dos correspondentes – categoria considerada privilegiada, por ter condições de fazer a apuração no local das ocorrências e de formar repertório a respeito do lugar onde se fixa –, buscamos estabelecer tensões entre as possibilidades do estar presente – traduzidas pelo conceito de ato presencial – e os constrangimentos gerados no exercício do jornalismo, especialmente aqueles relacionados ao tempo. Como resultado, e nos pautando na análise de entrevistas concedidas por seis profissionais baseados em Brasília (DF) e que participaram do referido evento, percebemos que, muito embora estar in loco ainda constitua a melhor maneira de se apurar os fatos, barreiras se colocam em meio à rotina de produção desses sujeitos, impedindo-os de realizar trabalhos mais densos e completos.Downloads
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