A fenomenologia da memória e o “homem capaz” do jornalismo

Autores

  • Marcia Benetti UFRGS
  • Camila Freitas UFRGS

Palavras-chave:

jornalismo, memória, fenomenologia, homem capaz, discurso

Resumo

Este artigo faz uma reflexão teórica sobre como o jornalismo usa e agencia a memória em suas práticas narrativas. Trabalhamos com a fenomenologia da memória, que permite elucidar a evocação do passado na atualidade, e com o conceito de homem capaz (Homo Capax) de Paul Ricoeur (2007, 2014), que possibilita problematizar o sujeito por meio de suas ações e de sua ética. Retomamos as potencialidades do homem capaz, as aproximamos das competências desejáveis do jornalista e, finalmente, propomos a definição de homem capaz do jornalismo, que, em nossa concepção, deve estar apto a: 1) identificar acontecimentos notáveis; 2) reconhecer e narrar a alteridade; 3) narrar e interpretar os acontecimentos, evidenciar a pluralidade de discursos da sociedade e inscrever o homem em seu tempo; 4) hierarquizar, organizar e disponibilizar informações para o futuro, e 5) construir memória.

Biografia do Autor

Marcia Benetti, UFRGS

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), líder do Núcleo de Pesquisa em Jornalismo – UFRGS/CNPq, pesquisadora do CNPq. E-mail: marcia.benetti@gmail.com

Camila Freitas, UFRGS

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), membro do Núcleo de Pesquisa em Jornalismo – UFRGS/CNPq. E-mail: freitas.csiqueira@gmail.com

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Publicado

2016-02-09

Como Citar

Benetti, M., & Freitas, C. (2016). A fenomenologia da memória e o “homem capaz” do jornalismo. Conexão - Comunicação E Cultura, 14(28). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/3862

Edição

Seção

Artigos