Luzes misteriosas nos céus da Amazônia: a imprensa paraense e as memórias do fenômeno chupa-chupa

Autores

  • Phillippe Sendas de Paula Fernandes
  • Marialva Carlos Barbosa

Palavras-chave:

Memória. Imprensa. Chupa-chupa. Amazônia.

Resumo

Em 1977, militares chegaram à Ilha de Colares, no Pará, para investigar as luzes que cruzavam os céus, aterrorizando a população. Moradores relatavam que, ao serem atingidos pelo raio luminoso, ficavam paralisados e acreditavam que o sangue era sugado pelas luzes, o que tornou o fenômeno conhecido como “chupa-chupa”. A imprensa local amplamente noticiou o caso, que atingiu diversos municípios do interior e a capital, Belém. Este artigo busca compreender e explicar o processo de formação de memórias em torno do fenômeno, a partir da análise de três jornais publicados na época: A Província do Pará, O Estado do Pará e O Liberal. Em meio à disputa de versões, desponta a histeria coletiva ou, até mesmo, uma invasão extraterrestre.

Identificador Digital Object Identifier: 10.18226/21782687.V19.N37.02

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Publicado

2021-07-02

Como Citar

de Paula Fernandes, P. S., & Carlos Barbosa, M. (2021). Luzes misteriosas nos céus da Amazônia: a imprensa paraense e as memórias do fenômeno chupa-chupa. Conexão - Comunicação E Cultura, 19(37). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/10179