Trabalho sexual em Rondonópolis (MT): vínculos sociais, agenciamentos e controles

Autores

  • Talita Leite Tavares Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
  • Eduarda Furtado Duarte Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)

Palavras-chave:

Análise crítica do discurso, Estigmatização, Modelo laboral, Trabalhadoras sexuais

Resumo

Posicionadas em defesa do trabalho sexual como trabalho, discutimos neste estudo uma análise crítica dos discursos de quatro trabalhadoras sexuais que oferecem serviços sexuais na cidade de Rondonópolis (MT), acerca de pessoas que participam dos seus processos interacionais que desaprovam a sua profissão. Analisamos os discursos em termos das suas ligações com o poder. O silêncio apareceu como dispositivo de controle social. Em contrapartida, diversas estratégias de agenciamento no enfrentamento dos processos de estigmatização contradisseram a defesa de feministas radicais abolicionistas de que prostitutas são vítimas da sociedade a serem conscientizadas.

Biografia do Autor

Talita Leite Tavares, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UFPB, com Doutorado Sanduíche na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FPCE) da Universidade do Porto (UP) - Portugal. Docente da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). 

Eduarda Furtado Duarte, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

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Publicado

2021-10-01

Como Citar

Leite Tavares, T., & Furtado Duarte, E. (2021). Trabalho sexual em Rondonópolis (MT): vínculos sociais, agenciamentos e controles. ANTARES: Letras E Humanidades, 13(30), 169–201. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/9889

Edição

Seção

FEMINISMOS E SEXUALIDADES NA CONTEMPORANEIDADE