“O nomadismo da raça vermelha”: migração e atavismo na obra O Paroara, de Rodolfo Teófilo

Autores

  • Erika Gonçalves de Mendonça
  • Manoel Carlos Fonseca de Alencar

Palavras-chave:

Rodolfo Teófilo, migração, determinismo racial

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar o modo como Rodolfo Teófilo, um escritor cearense, se apropriou da teoria racial, elaborada no contexto europeu e difundida no campo intelectual brasileiro do final do século XIX, para construir uma visão sobre o povo cearense a partir de seu romance O Paroara (1899). Buscamos analisar o modo como esse literato recorreu ao determinismo racial, como principal aporte teórico, para explicar um fenômeno de grande impacto social sobre aquele povo: a migração. A análise do texto parte de uma perspectiva diacrônica em relação ao momento de sua produção (REUTER, 2016), articulando o intrínseco da obra (conteúdo) ao extrínseco (condições de tempo e lugar).

Biografia do Autor

Erika Gonçalves de Mendonça

Graduada em História (2015) pela Universidade Estadual do Ceará e mestra em História e Letras (2020) pelo Mestrado Interdisciplinar em História e Letras da Universidade Estadual do Ceará.

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Publicado

2021-04-30

Como Citar

de Mendonça, E. G., & de Alencar, M. C. F. (2021). “O nomadismo da raça vermelha”: migração e atavismo na obra O Paroara, de Rodolfo Teófilo. ANTARES: Letras E Humanidades, 13(29), 301–317. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/9712

Edição

Seção

DESLOCAMENTOS, MIGRAÇÕES, ESPAÇOS: REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS