Alegoria e modernidade em Augusto dos Anjos

Autores

Palavras-chave:

Alegoria, Modernidade, Poesia brasileira

Resumo

Este artigo tem o propósito de apresentar considerações sobre aspectos da modernidade de Augusto dos Anjos, inscritos na composição alegórica que de seus poemas. A modernidade em Augusto dos Anjos é flagrante sobretudo em sua tentativa de, a partir da infração consciente da linguagem beletrista, desenvolver um código literário próprio. Por ser sensível à violenta dinâmica histórica do país, esse código sintoniza-se com estética do choque. Pretende-se discutir o modo como as imagens de ruínas, doenças, cadáveres expostos se dispõe nos poemas de Augusto dos Anjos como fragmentos passíveis de serem recompostos como alegoria de uma totalidade que se crê esfacelada, estão a serviço da composição de um mosaico patético que traduza o Brasil. Desse mosaico é que emerge a consciência crítica da história que chancela a modernidade de Augusto dos Anjos.

 

Biografia do Autor

Fabiano Rodrigo da Silva Santos, Universidade Estadual Paulista

Professor Assistente Doutor de Literatura Brasileira do Departamento de Estudos Linguísticos, Literários e da Educação da Unesp, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Assis.

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Publicado

2020-10-03

Como Citar

Santos, F. R. da S. (2020). Alegoria e modernidade em Augusto dos Anjos. ANTARES: Letras E Humanidades, 12(27), 21–42. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/8495

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS