Entre o crochet, o xadrez e o banheirão: cinema, literatura e erotismo através dos textos O menino do Gouveia (1914), La narración de la historia (1959) e No se lo digas a nadie (1994)

Autores

Palavras-chave:

Cinema, literatura latino-americana, espaços de pegação.

Resumo

Neste trabalho, analiso três textos literários que narram experiências eróticas em cinemas não pornográficos. Para isso, analiso textualidades que atravessam as três fases do cinema: o período de narratividade crescente, o surgimento das grandes salas de exibição e o deslocamento dos cinemas de rua para os shopping centers. Um dos objetivos desse texto também é problematizar a afirmação do pesquisador James Green (Gatti, 200) que diz serem os cinemas, desde o início do século XX, um lugar de pegação.

Biografia do Autor

Helder Thiago Cordeiro Maia (USP)

Pós-Doutorando em Literatura Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo (2018-atual). Bolsista FAPESP de Pós-Doutorado. Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (2014-2018). Mestrado em Literatura Hispano-Americana pela Universidade Federal Fluminense(2012-2014). Graduação em Letras Vernáculas e Espanhol pela Universidade Federal da Bahia (2011) e Direito pela Universidade Católica do Salvador (2006). Intercâmbio na Universidade Buenos Aires (2010/2011). É pesquisador do grupo CUS - Cultura e Sexualidade (UFBA) e pesquisador associado da RED LIESS (Espanha). Editor da Revista Periódicus. Conselho Editorial da Editora Devires. Autor dos livros "O Devir Darkroom e a Literatura Hispano-Americana" (2014) e "Cine(mão): espaços e subjetividades darkroom" (2018).

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Publicado

2019-05-05

Como Citar

Cordeiro Maia (USP), H. T. (2019). Entre o crochet, o xadrez e o banheirão: cinema, literatura e erotismo através dos textos O menino do Gouveia (1914), La narración de la historia (1959) e No se lo digas a nadie (1994). ANTARES: Letras E Humanidades, 11(22), 287–302. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/6749

Edição

v. 11 n. 22 (2019)

Seção

Estéticas diaspóricas em literatura: corpos, existências e linguagens em trânsito