Intertextualidade e metaficção em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis: uma contraposição à estética realista

Autores

  • Débora Bender (FEEVALE) Universidade Feevale
  • Juracy Assmann Saraiva (FEEVALE) Universidade Feevale

Palavras-chave:

Machado de Assis, intertextualidade, metaficção, Realismo

Resumo

A produção literária de Machado de Assis é frequentemente vinculada à estética realista, embora seus textos não se ajustem a esse movimento literário. Este artigo demonstra que Memórias Póstumas de Brás Cubas rejeita o paradigma estético realista, uma vez que o romance enfatiza a artificialidade fictícia e dá lugar a remissões intertextuais e metaficcionais. Esse procedimento rompe com as proposições realistas e expõe a atitude crítica do escritor, exigindo, simultaneamente, um intenso trabalho de interpretação do leitor.

Biografia do Autor

Débora Bender (FEEVALE), Universidade Feevale

Mestre e Doutoranda em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale. Professora da rede pública e privada.

Juracy Assmann Saraiva (FEEVALE), Universidade Feevale

Pós-Doutora em Teoria Literária pela Universidade  Estadual de Campinas. Professora e pesquisadora da Universidade Feevale, Coordenadora do PPG em Processos e Manifestações e bolsista de produtividade do CNPq.

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Bender (FEEVALE), D., & Saraiva (FEEVALE), J. A. (2018). Intertextualidade e metaficção em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis: uma contraposição à estética realista. ANTARES: Letras E Humanidades, 10(21), 105–120. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/6391

Edição

Seção

ENSAIOS