O desenrolar de uma meada multicolor: biografia, gênero, paisagens e o discurso oficial em Joinville (SC)
Palavras-chave:
biografia, patrimônio, literatura, memóriaResumo
Analisa-se a obra Eu, Wittich Freitag, da historiadora Raquel S. Thiago (2000). Discute-se uma obra do gênero textual biografia como objeto de uma investigação sobre os discursos do campo patrimonial. Depois, buscam-se elementos que expliquem as escolhas e os atores que determinam os sujeitos que têm o direito a ter sua vida contada e as suas memórias perpetuadas (CANDAU, 2016; POLLAK, 1989; 1992). Ademais, parte-se das possibilidades que a biografia também apresenta, ao ser considerada como fonte de estudo (SCHMIDT, 2014), como o fato da sua indissociabilidade da construção do discurso oficial que permeia o âmbito nacional e local. No caso específico de Joinville (SC), cenário da narrativa, discutem-se ainda as tensões oriundas das manifestações culturais de grupos sociais e que condicionam o tempo e o espaço na obra, conforme Canclini (1990), Bhabha (1999) e Schwarcz (2013).