O teatro de Clarice: entre traumas e memórias sociais

Autores

Palavras-chave:

Literatura. Dramaturgia. Clarice Lispector. Feminino.

Resumo

Clarice Lispector foi, por muito tempo, condenada por, aparentemente, não dar uma “função social” à sua literatura. Coube aos dedicados estudos sobre suas obras demonstrar ao mundo que a escritora brasileira foi uma das mais sensíveis às questões sociais de várias ordens. O feminino tem sido apontado como a maior causa social de Clarice. Este artigo, pensando nisso, pretende demonstrar que sua única dramaturgia (“A pecadora queimada e os anjos harmoniosos”) não foge à regra. O objetivo aqui proposto é estudar a vertente social do teatro clariceano, analisando o caráter memorialístico e traumático relacionado aos contextos sociais retratados no texto em tela. Percebe-se que a dramaturgia de Lispector instrumentaliza as personagens com a finalidade de denunciar determinada sociedade, em suas esferas pública e privada, fincada em seus moldes patriarcais.

Biografia do Autor

Alana Regina Sousa Menezes (UFMS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Mestre em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Educadora Social na Prefeitura de Três Lagoas (MS).

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

Menezes (UFMS), A. R. S. (2017). O teatro de Clarice: entre traumas e memórias sociais. ANTARES: Letras E Humanidades, 9(18), 04–21. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5549

Edição

Seção

REPRESENTAÇÕES DO SOCIAL EM CLARICE LISPECTOR