Intimidade e corrosão: narradores e narrativas de uma memória (histórica) introjetada
Resumo
O presente artigo acompanha algumas narrativas de autores contemporâneos brasileiros nas quais as marcas da Ditadura que se seguiu ao golpe civil militar de 1964 aparecem na esfera da intimidade, da vida cotidiana e familiar, se revelando como corrosão, como ocultamento, tanto na sociabilidade quanto na linguagem. Destacam-se obras de autores nascidos às vésperas ou durante a Ditadura, cuja formação se deu sob suas sombras, como Fenando Bonassi, em 100 histórias colhidas na rua e O céu e o fundo do mar, e Joca Reiners Terron, em Curva de rio sujo, e um autor cujo surgimento mais tardio como escritor se dá diretamente sob seus influxos, como Bernardo Kucinski, em K e Você vai voltar pra mim.Downloads
Como Citar
Hossne (USP), A. S. (2015). Intimidade e corrosão: narradores e narrativas de uma memória (histórica) introjetada. ANTARES: Letras E Humanidades, 7(13), 127–141. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/3210
Edição
Seção
ENSAIOS