Intimidade e corrosão: narradores e narrativas de uma memória (histórica) introjetada

Autores

  • Andrea Saad Hossne (USP) Universidade de Caxias do Sul

Resumo

O presente artigo acompanha algumas narrativas de autores contemporâneos brasileiros nas quais as marcas da Ditadura que se seguiu ao golpe civil militar de 1964 aparecem na esfera da intimidade, da vida cotidiana e familiar, se revelando como corrosão, como ocultamento, tanto na sociabilidade quanto na linguagem. Destacam-se obras de autores nascidos às vésperas ou durante a Ditadura, cuja formação se deu sob suas sombras, como Fenando Bonassi, em 100 histórias colhidas na rua e O céu e o fundo do mar, e Joca Reiners Terron, em Curva de rio sujo, e um autor cujo surgimento mais tardio como escritor se dá diretamente sob seus influxos, como Bernardo Kucinski, em K e Você vai voltar pra mim.

Biografia do Autor

Andrea Saad Hossne (USP), Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Hossne (USP), A. S. (2015). Intimidade e corrosão: narradores e narrativas de uma memória (histórica) introjetada. ANTARES: Letras E Humanidades, 7(13), 127–141. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/3210

Edição

Seção

ARTIGOS E ENSAIOS