A morte e o tempo em Hilda Hilst: reflexões psicanalíticas

Autores

  • Tânia Maria Cemin Wagner (UCS) Universidade de Caxias do Sul

Resumo

O texto tem como objetivo percorrer as intersecções entre a psicanálise e a literatura, bem como evidenciar os limites dessa relação. A partir dessa interlocução, analisa-se a obra A obscena senhora D, de Hilda Hilst, discutindo questões sobre a morte e o tempo, abordando conceitos psicanalíticos de pulsão de vida e pulsão de morte, bem como de desamparo original e desinvestimento libidinal. A história apresenta uma personagem, Hillé, vivenciando um processo de luto, momento em que se apresenta muito confusa, refletindo acerca do tempo e do significado da vida e da morte. Realiza questionamentos que evidenciam a desilusão de poder viver sensações boas, demonstrando estar entregue ao vazio. Assim, realiza-se um delineamento das repercussões de um processo de luto a partir de um saber psicanalítico e os ecos produzidos ao longo da trajetória de vida dela. 

Biografia do Autor

Tânia Maria Cemin Wagner (UCS), Universidade de Caxias do Sul

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Wagner (UCS), T. M. C. (2014). A morte e o tempo em Hilda Hilst: reflexões psicanalíticas. ANTARES: Letras E Humanidades, 6(11), 78–91. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/2848

Edição

Seção

DOSSIÊ HILDA HILST