A expressão de violência no idiomatismo brasileiro

Autores

  • Vicente Martins (UFC/UVA)
  • Rosemeire Selma Monteiro-Platin (UFC)

Resumo

As crianças, durante o processo de aquisição da linguagem, aprendem e memorizam formas simbólicas de violência através de palavras, frases e fraseologias de sua língua materna. Na fase adulta, recorremos, graças à memória episódica, às expressões idiomáticas em diversos contextos de uso da língua. Como os adultos, então, interpretam as expressões idiomáticas? Que tipo de compreensão as crianças, na primeira infância, têm das expressões idiomáticas do tipo "chutar o pau da barraca", "entrar no pau", "meter o pau (em)" e "mostrar com quantos paus se faz uma canoa"? O presente artigo procura responder a estas indagações que inquietam educadores, psicólogos e pais. Dados coletados da fraseologia popular apontam que os significados dados às expressões idiomáticas não são arbitrários, mas têm base metafórica que decorre de esquemas de imagens e movimentos que emergem a partir de nossas experiências corpóreas armazenadas em nossa memória episódica.

Biografia do Autor

Vicente Martins (UFC/UVA)

Doutor em Letras. Professor no Programa de Pós-graduação em Letras, Cultura e Regionalidade.

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Como Citar

Martins (UFC/UVA), V., & Monteiro-Platin (UFC), R. S. (2012). A expressão de violência no idiomatismo brasileiro. ANTARES: Letras E Humanidades, 4(7), 143–165. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/1551

Edição

Seção

DOSSIÊ REPRESENTAÇÕES DE VIOLÊNCIA NA LINGUAGEM: COGNIÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE