Silenciamentos e apagamentos das prostitutas judias

Autores

  • Raquel Baldissera Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
  • Maria Cleci Venturini Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO e Universidade Federal do Paraná - UFPR

Palavras-chave:

Resistência, discurso, memória, história, mulheres

Resumo

A questão a ser respondida neste texto é: como no discurso sobre as prostitutas polacas judias se constroem efeitos de resistência, de apagamentos e de silenciamento, sinalizando para a divisão de classes sociais na prostituição? Respondemos à questão a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso, tal como proposta por Pêcheux, Orlandi e analistas de discurso que comungam da mesma teoria. Mobilizamos, também, conhecimentos da história, tomando-os a partir de narratividades, que dão visibilidade ao modo como se constituem efeitos de sentido. O recorte analítico incide sobre as prostitutas judias que vieram da Europa para o Brasil no ano de 1867, fugindo de práticas antissemitas. No Brasil, essas mulheres viveram à margem da sociedade por quase um século, sendo exploradas por cafetões, muitas vezes judeus.

Biografia do Autor

Raquel Baldissera, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

Mestranda no Programa de Pós-gração em Letras.

Maria Cleci Venturini, Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO e Universidade Federal do Paraná - UFPR

Professora do departamento do Letras - UNICENTRO e dos Programas de Pós-graduação em Letras da UNICENTRO e da UFPR

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

Baldissera, R., & Venturini, M. C. (2022). Silenciamentos e apagamentos das prostitutas judias. ANTARES: Letras E Humanidades, 14(34), 256–275. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/11140

Edição

Seção

SEÇÃO GERAL