Aos diabos com os quadrinhos: uma leitura filosófica de John Constantine/Hellblazer

Autores

Palavras-chave:

Histórias em Quadrinhos, John Constantine (Hellblazer), Hermenêutica (Filosofia), Religião (Cultura)

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar – em diálogo com a hermenêutica de H-G. Gadamer – a relação entre existência humana e poderes demoníacos, tal como representada na história em quadrinhos (HQ) John Constantine/Hellblazer da DC Comics. Nos dois primeiros volumes da série intitulada “Infernal”, o mago John Constantine representa, por hipótese, profundas narrativas das ambiguidades da existência humana. Nas representações que a HQ produz sobre a religião, valores como solidariedade e esperança, mas, também, mentiras e astúcias, criam um campo de dilemas para lidar com a
finitude da existência e sua transcendência. Se os humanos criam seus mundos religiosos à sua imagem e semelhança, eis o problema: possuem as artimanhas narradas em Hellblazer o protagonismo não somente dos diabos, mas do próprio Constantine como referencial do que significa humano?

Biografia do Autor

Gustavo Soldati Reis, Universidade do Estado do Pará

Doutorado em Ciências da Religião - UMESP / Universidade Metodista de São Paulo

Professor Adjunto I - Departamento de Filosofia e Ciências Sociais / DFCS

Universidade do Estado do Pará / UEPA, Belém/PA

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Publicado

2022-10-17

Como Citar

Reis, G. S. (2022). Aos diabos com os quadrinhos: uma leitura filosófica de John Constantine/Hellblazer. ANTARES: Letras E Humanidades, 14(33), 13–44. Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/10894

Edição

Seção

QUADRINHOS E TRAÇOS CULTURAIS: INTERSEÇÕES