https://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/issue/feedCONJECTURA: filosofia e educação2024-11-11T16:55:57-03:00Nilda Stecanelanstecane@ucs.brOpen Journal Systems<p><strong>Novas submissões são aceitas no Portal de Periódicos da Universidade de Caxias do Sul disponível em:</strong></p> <p><a href="https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura">https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura</a></p>https://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/566INFÂNCIAS DO SUL GLOBAL: EXPERIÊNCIAS, DESAFIOS, TENSÕES2023-11-10T22:54:50-03:00Yeison Arcadio Meneses Copeteyearmeco@gmail.comFlavio Santiagosantiagoflavio2206@gmail.comDaniela Carolina Ernstdaniela.carolina.ernst@gmail.com<p>Os estudos referentes à infância têm sido historicamente marcados por diferentes concepções e representações acerca do conceito de criança. Ao longo do tempo, essas concepções foram sendo modificadas a partir de demandas econômicas e sociais da sociedade eurocentrada. Dessa maneira, inspirados em LARROSA (2004), ensejamos compartilhar neste texto, de maneira ensaística, nossas reflexões sobre os estudos de infância a partir da perspectiva do sul global. Entendemos que a infância não é mais uma experiência universal, ela é construída exprimindo as diferenças – as individuais relativas à inserção de gênero, classe, etnia, raça e às coletivas a partir dos limites estruturais materializados nos padrões de poder, de trabalho, de renda, de controle da terra, do espaço, da justiça e da política. Acreditamos que distintas culturas, tempos e localizações geográficas, bem como as histórias individuais dessas crianças, tecem teias e constroem diferentes mundos das infâncias. Inicia-se o debate a partir de reflexões sobre a infância a partir da diversidade. Trazemos também ponderações de como, culturalmente, ainda tem se pensado uma criança e uma infância marcada por características eurocêntricas, bem como tem se desenvolvido uma invisibilização em relação às crianças negras e indígenas. Outro ponto abordado no ensaio é a crítica da história institucionalizada e hegemônica da infância, que tem reproduzido uma perspectiva que não contempla a diversidade e diferenças das vivências das crianças em suas infâncias. Neste sentido, o presente ensaio visa ampliar o campo dos estudos acerca da infância do sul global, bem como dos estudos decoloniais, que têm estruturado a produção do conhecimento a partir de interlocuções locais e saberes descentrados.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1092LITERATURA Y PSICOMOTRICIDAD, UN DIÁLOGO FÉRTIL2023-11-09T18:46:12-03:00Núria Franchcsrosa8@ucs.br<p>Un diálogo entre aspectos teóricos propios de la psicomotricidad y citas literarias de reconocidos novelistas nos ayudará a reflexionar y profundizar sobre temas fundamentales relacionados con el desarrollo psicomotor y por extensión con la educción. Asimismo veremos como la ficción se acerca a la realidad y nos la muestra con toda su complejidad si sabemos leerla atentamente.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1575Educação, Liberdade e Emancipação sob a Perspectiva da Teoria do Reconhecimento2024-06-13T09:47:00-03:00Arthur Meuccimeucci@ufv.br<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O objetivo principal da entrevista traduzida para o português é articular e esclarecer a concepção crítica de Axel Honneth sobre a educação democrática e emancipadora na era contemporânea e como essa concepção se relaciona com filósofos clássicos da educação, como Kant, Hegel e Dewey.</span></span></p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1529Tarde de outubro: ensinamentos sobre amor, liberdade e generosidade uma entrevista concedida pelo professor Dr. António Nóvoa2024-05-15T19:18:49-03:00Karina Feltes Alveskfalves@ucs.brFernanda Meneghel Cadorefmeneghe@ucs.brAntónio Nóvoanovoa@reitoria.ulisboa.pt<p>Trata-se de entrevista realizada com o professor Dr. António Nóvoa, da Universidade de Lisboa - Portugal, que versa sobre o o futuro da Educação e dos professores. </p>2024-11-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1440Da Crítica da Razão à Pedagogia do Descentramento2024-03-13T13:06:50-03:00Pablo Benevidespabloseverianobenevides@hotmail.com<p>O presente artigo pretende construir um espaço analítico que torne inteligível certas conexões, de grande importância para o campo da Filosofia da Educação, entre a Filosofia Crítico-Transcendental de Kant e o Construtivismo Pedagógico fundamentado na Epistemologia Genética de Piaget. Cientes da necessidade de proceder com rigor e sutileza neste empreendimento, recorremos à Arqueologia de Foucault para oferecer um campo de articulação discursiva em que a imanência, a singularidade e a transversalidade das formações discursivas presentes nos escritos de Kant e de Piaget não impeçam que um discurso transcendental estabeleça relações significativas com um discurso psicogenético (e, portanto, empírico). No que diz respeito ao pensamento de Kant, enfatizamos o modo como o filósofo alemão utiliza o que chamou de método cético, para que o discurso metafísico, fundamentado no funcionamento natural da razão, falasse por si mesmo e produzisse um conjunto de desacordos que Kant nomeou de ilusões transcendentais. Tomando por relevante a descoberta kantiana de que a Razão Pura produz ilusões inevitáveis que, todavia, podem ser, de alguma forma, freadas pela Crítica, encontramos, aí, uma importante via de diálogo com Piaget e, de forma mais geral, com o campo da Educação. Assim, tomamos a análise feita por Piaget de fenômenos como o egocentrismo e a centração para frisarmos como o funcionamento natural da cognição humana é ininterruptamente bloqueado pela dificuldade em ver de um ponto de vista outro. Trata-se, em ambos os casos, de uma dificuldade estrutural da razão humana (Kant) ou do desenvolvimento cognitivo (Piaget) que leva a um julgamento precipitado, parcial e equívoco – e isso, justamente, porque está cego diante das sutilizas e complexidades existentes em um ponto de vista que lhe é exterior. Nesse sentido, ensaiamos a propositura de uma Pedagogia do Descentramento, como aquela capaz de coordenar os distintos pontos de vista e, antes de anulá-los como equívocos ou estancá-los como corretos, situá-los em uma dada organização que terá por efeito, na articulação significativa e funcional de diferentes pontos de vista, alargar o campo de visão – e, com isso, se municiar contra dois grandes inimigos históricos da Filosofia e da Educação: o dogmatismo e a centração. </p> <p> </p> <p> </p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1386Somos quizá ante todo animales poéticos2024-02-05T10:51:28-03:00Michèle Petitcsrosa8@ucs.br<p>A autora retoma a sua trajetória, o que aprendeu ao longo de mais de trinta anos, interessando-se pelas formas como seus contemporâneos leem (ou não leem). Com as reflexões de Michel de Certeau como referência teórica, ela lembra como se colocou ao lado dos leitores, esforçando-se para prestar atenção às suas formas de apropriação e representação de um livro, um texto escrito ou uma biblioteca. Narra como aprofundou a análise da importância da literatura desde a infância, construindo um espaço para se descobrir e simbolizar sua experiência. Em seguida, ela conta como se interessou por experiências literárias compartilhadas que reuniam pessoas que tinham vivido muito distantes da cultura escrita: lugares de "educação informal", oficinas em que a leitura de obras literárias e a arte desempenhavam um papel fundamental, concebidos para vítimas de catástrofes, populações deslocadas, jovens desvinculados de grupos guerrilheiros ou paramilitares, dependentes químicos nas ruas, crianças vítimas de violência doméstica, mulheres com bebês em situação de extrema pobreza... Essas experiências são conduzidas por educadores que tentam fazer algo fora do contexto acadêmico tradicional, ou bibliotecários, promotores de leitura, às vezes psicólogos, artistas, narradores, etc. A autora analisa sua arte de fazer, considerando crianças, adolescentes (e também adultos) em sua dimensão sensível, psíquica, física e não apenas cognitiva. Por fim, ela relembra como refletiu sobre a transmissão cultural, debilitada em muitas famílias: quando a luta pela sobrevivência ou o trabalho ocupa o tempo cotidiano, as crianças perdem uma etapa importante para integrar os diferentes registros da língua. Essa etapa é aquela em que, desde muito cedo, alguém é iniciado no uso das palavras tão vital quanto "inútil", gratuito, muito próximo da vida, das sensações, das emoções, do prazer compartilhado; muito longe do controle e da qualificação. Tudo o que ela estudou a convenceu da importância da literatura, oral e escrita, que atende a uma necessidade antropológica.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/702Saberes e posições que configuram à docência: formação dos professores no ensino remoto 2023-09-26T12:02:21-03:00Ilsa Goulartilsa.goulart@ufla.brJosiele Vita da Silva Tavaresjosiele.vita@gmail.com<p>Durante o contexto pandêmico, com a implementação do ensino remoto emergencial houve rompimentos de paradigmas em relação ao uso das tecnologias digitais, de modo a evidenciar que a formação de professores corresponde a um processo constituído de saberes, de conhecimentos e habilidades que permeia a prática docente. Diante disso, esse artigo tem como objetivo refletir sobre a percepção dos professores sobre o aprendizado docente para uso das tecnologias digitais, considerando as práticas pedagógicas. Para isso, assume-se como proposta metodológica uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, a partir da realização de entrevistas semiestruturadas, com professoras do ensino fundamental anos iniciais. Abarcar-se os saberes docentes de Tardif (2014), em articulação ao conceito de posições da formação profissional de Nóvoa (2017). Os resultados indicam que as tecnologias digitais oportunizaram tanto no ensino remoto a continuação de práticas de ensino, demonstrando ações de um saber-fazer construído na prática.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educaçãohttps://sou.ucs.br/revistas/index.php/conjectura/article/view/1428A BIBLIOTECA ESCOLAR E O LIVRO LITERÁRIO: ESPAÇOS (COM)FABULADOS2024-02-29T00:10:03-03:00Ivana Ferrante Rebelloivanaferrante@hotmail.comRita de Cássia Silva Dionísio Santoscassiadionisio@hotmail.comElisângela Mesquita Silvaelisangelamesquita.s@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong>: Para Jorge Luís Borges a ideia de biblioteca abarcava todos os livros e, por extensão, todo o Universo (1944); sendo leitor, o homem teria acesso ao mundo. A realidade, porém, cerceia os acessos que vão das bibliotecas aos livros literários a que o professor e o leitor em formação teriam direito, transformando o espaço mágico da babel borginiana num lugar de conflitos e castigos, carente de beleza e de experiências lúdicas. O primeiro Plano Nacional de Educação (1962) previa que, em cinco anos, todas as escolas teriam uma biblioteca. Entretanto, os dados do Inep (2018) evidenciam que não houve avanços nem na ampliação do número de bibliotecas, tampouco no incentivo a seu uso. Mal-usado, precário, inacessível e frustrante, o espaço físico da biblioteca é uma interessante metáfora para se compreender os espaços que o livro literário e a formação do leitor de literatura têm na realidade escolar, na contemporaneidade. A BNCC (2018) discrimina propostas para a leitura literária na escola e considera o acesso à literatura um direito dos estudantes. Entretanto, tempo, escolarização e fragmentação de leituras influenciam nas escolhas e metodologias utilizadas em sala de aula. Na prática, o professor e o estudante só dispõem do livro didático, como meio de acesso à literatura. Este trabalho analisa as relações de espaço que se articulam entre as bibliotecas escolares, o ensino da literatura e o uso do livro didático como única forma de acesso ao texto literário, destacando como <em>corpus</em> de abordagem o livro <em>Português</em>: linguagens, (Ensino Médio, Volume 1) de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães (2015), coleção mais distribuída no país pelo PNLD/2015. Entre o que está proposto nas sugestões estratégicas do livro didático e o efetivo acesso do estudante ao livro e suas aquisições de habilidades de leitura, há um hiato. Tomando como base a seção “Sugestão de estratégias” do livro analisado, pretende-se contribuir para a expansão desse espaço de leituras e linguagens, deslocando a leitura da sala de aula e dos espaços tradicionais, propondo estratégias de “contação de histórias”, performances e expressões corporais como novas metodologias da prática da leitura em sala de aula.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CONJECTURA: filosofia e educação