Testemunho e memória: a fragilidade da potência documental

Autores

  • Sonia Guggisberg

Resumo

Este artigo se refere à potência da memória documental a partir do testemunho. A possibilidade de testemunhar é a única forma de fazer viver acontecimentos que não puderam ser vistos. A testemunha narra a partir de recortes da realidade; porém, o relato traz em si a potência da reflexão sobre o que foi calado. Testemunhar implica ativar lembranças e entender a fragilidade do poder de fixação dessas em relação à passagem do tempo. Carregadas da falsa impressão de veracidade das lembranças, as narrações se apresentam em permanente estado de alteração, pois o tempo coloca a memória em movimento, modificando-a a cada novo relato.

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Como Citar

Guggisberg, S. (2014). Testemunho e memória: a fragilidade da potência documental. DO CORPO: Ciências E Artes, 1(3). Recuperado de https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/docorpo/article/view/2915