O corpo dançante entre a teoria e a experiência: estudo dos processos de realização coreográfica em duas companhias de dança contemporânea
Resumo
Com o intuito de ancorar reflexões teóricas sobre o corpo dançante na prática coreográfica contemporânea, este artigo busca descrever concepções de corpo elaboradas e veiculadas nas obras Aquilo de que somos feitos (Lia Rodrigues Companhia de Danças) e Marché aux puces, nous sommes usagés e pas chers (dona orpheline danse). Para tanto, realizou-se um estudo dos processos de realização das duas coreografias. A presença do corpo dançante como corpo treinado, heterogêneo, autônomo, íntimo, energético, engajado, vulnerável e amante assinala as correspondências entre as obras coreográficas e os projetos de corpo dançante que essas obras acabam por suscitar.
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